Desde pequeninos, nós precisamos de contato. O primeiro núcleo de contato que conhecemos é a família. A escola é que separa o indivíduo da família e ajuda a preparar a criança para as regras e os limites da vida em sociedade. É o principal espaço que possibilita a convivência e a socialização.
Acompanhar o desenvolvimento de um aluno é missão das mais importantes. Cada fase da nossa vida é marcada por diferentes necessidades e capacidades a serem exploradas; estamos sempre aprendendo e nos adaptando a novas situações. A escola é, então, um referencial do nosso crescimento e precisa oferecer aos alunos as condições necessárias para que cada fase seja atravessada da melhor forma possível.
Além disso, enquanto ainda somos estudantes, passamos grande parte do nosso dia na escola. Se você já passou muitos anos estudando na mesma escola, sabe como as pessoas vão se conhecendo melhor e como são formados laços que às vezes ficam para a vida inteira.
Por outro lado, se você já esteve em diferentes escolas, é capaz de perceber como cada uma tem regras diferentes, espaços físicos diferentes, professores, inspetores, luz, cheiro, festas diferentes. E dá até para ver como cada um destes elementos foi importante para você gostar ou não da escola, e até mesmo sair dela.
Uma boa escola é aquela que permite o desenvolvimento integral do aluno. Isto inclui aspectos físicos, psicológicos, intelectuais e sociais, com a ajuda da família e da comunidade. Sua escola faz isto por você?
Espaço para os alunos especiais nas escolas
Ir à escola é fundamental para que a pessoa se sinta incluída na sociedade. É fazer parte, é ser reconhecido, ter seu espaço.
Existem pessoas portadoras de necessidades especiais para as quais são criadas oportunidades de freqüentarem este espaço tão importante para as nossas vidas. É este o princípio da pedagogia da inclusão: inserir as crianças especiais nas salas de aula, junto com as outras crianças. Pouco a pouco, as barreiras se tornam mais suaves e o convívio é muito positivo.
É preciso, naturalmente, lutar contra o preconceito. Também é necessária muita criatividade para adaptar a metodologia de ensino de modo que todas as crianças possam aprender. Mas, no final, é bem possível que a solidariedade entre elas mostre à escola como é gostoso conhecer o "outro", que até então era "diferente" e, com a convivência, se mostra apenas como alguém que tem outras necessidades e muito o que aprender, como qualquer criança.
A colaboração de diferentes profissionais enriquece o trabalho da escola. Junto com os professores, podem atuar fonoaudiólogos, psicólogos, neurologistas, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas. A escola como espaço de inclusão só vem a colaborar para o desenvolvimento mais saudável da criança especial. Para ela, significa mais do que uma instituição de ensino: torna-se espaço terapêutico.
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística