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sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Preparação para Exposição / 2018 - ANGELINA A MENINA QUE NÃO QUERIA FICAR VELHA

Alunos da Escola Vinde Meninos com Classe nas Artes se preparando para a Exposição / 2018 - ANGELINA A MENINA QUE NÃO QUERIA FICAR VELHA - Em outubro ou novembro (aguardem) a confirmação da data certa. Veja algumas imagens enviadas pela aluna Vilma, abaixo:


quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Grêmio estudantil: o que é e como montar o seu

  • Olá, leitor!
  • Se você já fez parte do Grêmio Estudantil, deve se lembrar de como foi um período importante, em meio a diversas atividades. Agora se você não fez parte e deseja saber como funciona, continue lendo o texto.
  • O Grêmio Estudantil é um grupo de estudantes que representa a turma e a escola de forma livre e autônoma, defendendo ideias, crítica e sugestões destes estudantes.
  • Quem faz parte do Grêmio Estudantil deve promover o diálogo entre os estudantes, bem como aos professores, coordenadores e diretores.
  • Acabam atuando como porta voz da turma, tendo autonomia para elaborar propostas, organizar e sugerir atividades para a escola. Saiba mais!
  • Quem faz parte do Grêmio Estudantil?
  • Quem atuar no Grêmio Estudantil, além de representar os demais estudantes, se torna responsável por realizar atividades culturais e esportivas no ambiente escolar.
  • Este exercício dos estudantes perante a essa organização também consta em lei.
  • Lei Nº 7.398, sancionada em 4 de novembro de 1985 – durante a redemocratização do Brasil –, dispõe sobre a “organização de entidades representativas dos estudantes de 1º e 2º graus e dá outras providências”. É conhecida como a “Lei do Grêmio Livre”.
  • Há ainda outras leis que reforçam a presença do Grêmio Estudantil nas escolas, são elas:

  • Lei Nº 7.398, de novembro de 1985;
  • Lei Complementar Nº 444, de 27 de dezembro de 1985;
  • Lei Nº 8.069, de 13 de julho de 1990;
  • Lei Nº 7.844, de 13 de maio de 1992;
  • Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996;
  • Mesmo que sancionada, essa lei não obriga a existência do Grêmio Estudantil nas escolas, mas garante que a organizações dos alunos ocorra na forma livre.
  • Dessa forma, as escolas não são obrigadas a terem um Grêmio Estudantil, mas quem pretende ter precisa seguir algumas regras.
  • É intitulado segundo texto da lei que essas “entidades autônomas representativas dos interesses dos estudantes secundaristas sejam com finalidades educacionais, culturais, cívicas, esportivas e sociais”.
  • Mesmo depois de montado por um grupo de alunos em uma escola, é importante ficar claro que o estatuto do Grêmio Estudantil deverá ser aprovado em assembleia geral convocada pelo corpo discente da escola.
  • Além disso, os dirigentes e representantes devem ser escolhidos pelo voto direto e secreto.
  • COMO MONTAR UM GRÊMIO ESTUDANTIL?
  • Não existe uma legislação específica sobre como montar um Grêmio Estudantil, apesar da UEB Nacional, disponibilizar gratuitamente um arquivo sobre procedimentos que devem ser adotados. Clique aqui para baixar o arquivo.
  • Neste documento constam passos importantes, caso deseje montar um Grêmio Estudantil em sua escola. Mas basicamente você precisa saber que para concorrer no Grêmio Estudantil, é necessário estar matriculado na escola.
  • Vamos então para alguns passos importantes se você deseja, junto aos seus colegas, montar um Grêmio Estudantil. O primeiro passo após definição do grupo que quer concorrer é comunicar a direção da escola.
  • É necessário ter uma comissão pró-grêmio e uma assembleia geral. Após feita a comissão pró-grêmio, é realizado o segundo passo que é a composição da Diretoria do Grêmio Estudantil. Neste momento é feita a escolha da comissão eleitoral.
  • No terceiro passo se concretiza a formação das chapas, se mais grupos vão se formar ou não. As chapas aproveitam para apresentar as suas propostas à comunidade escolar.
  • No quarto passo a comissão eleitoral organiza a eleição, e por último é realizada a cerimônia de posse da chapa vencedora. Já para assumir, estes devem estar inscritos na chapa vencedora.
  • Em relação ao cargo, os membros da própria chapa deverão escolher qual posição terão de acordo com as áreas de interesse de cada um.
  • Dicas para montar um Grêmio Estudantil
  • Iremos apresentar agora algumas dicas que são importantes para quem for montar um Grêmio Estudantil:
  • Saber negociar com a direção da escola, mostrando sempre a importância e a necessidade daquilo que se pretende organizar;
  • Buscar o envolvimento dos professores nos projetos, pois eles podem contribuir de formas diversificadas e ricas nas ações do Grêmio;
  • Investir na comunicação do Grêmio: divulgar sempre e de diversas formas (por exemplo: por cartazes, rádio ou reuniões) as ações que o Grêmio realizou, está realizando e realizará;
  • Ouvir as sugestões que os alunos trazem. Afinal, não podemos esquecer que o Grêmio existe para representá-los. Mas vale a recomendação: quando uma sugestão não é viável, é muito importante comunicar aos alunos sobre a inviabilidade da ideia, afinal eles têm o direito de saber o porquê;
  • Fazer parcerias com instituições (sociais, esportivas etc.) e estabelecimentos comercias da região: envolvê-los em gincanas, campanhas, ações sociais,culturais e políticas da comunidade. Uma dica importante: não esqueça nunca de divulgar o nome dos parceiros que colaboram com o projeto, é uma medida justa e estratégica para futuros apoios;
  • Nunca esquecer: sem trabalho em equipe não existe Grêmio! E sem Grêmio os alunos não podem explorar todas as suas ideias para mudar a escola.

  • Atividades fora da sala de aula do Grêmio Estudantil

    Uma dúvida muito comum dos estudantes que desejam fazer parte do grêmio estudantil, é se eles podem sair da sala de aula quando houver necessidade.
    A própria escola orienta aos grêmios estudantis para que evitem marcar reuniões e atividades em horários de aula.  Todo o envolvimento dos alunos deve ser com motivação e iniciativa para buscar o melhor a escola.
    Assim, os outros estudantes também se sentirão. Então não pense em fazer parte do grêmio estudantil se o seu objetivo é ficar longe da sala de aula. Ao contrário, você terá mais cobrança e precisa mostrar bons exemplos para os colegas.
    Porém, toda e qualquer atividade tomada e aprovada pelo colegiado, independente do estímulo e conhecimento, deve ser repassado para os gestores das unidades escolares.
    Quanto mais envolvidos com as disciplinas, com os professores e com a escola em geral, mais o grêmio saberá o que propor e aprimorar.
    Agora em casos urgentes, com autorização do professor ou da direção da escola, é possível a saída de um membro. É válido lembrar que a diretoria da escola não pode impedir a criação de um grêmio, porque a legislação federal garante a sua existência, como já escrito anteriormente.

    Protagonismo juvenil

    Participar do Grêmio Estudantil pode trazer ao aluno uma boa experiência democrática e cidadã. Eles estarão representando turmas de todo o colégio, e os estudantes esperam que seus desejos, pedidos e sugestões sejam atendidos.
    Dessa forma, por meio do Grêmio Estudantil é uma das primeiras oportunidades que os jovens têm de participar da sociedade. Porém, exige muita responsabilidade.
    Os estudantes que participaram do Grêmio Estudantil podem atuar em diferentes formas de organização e dentro do ambiente escolar. Isso varia muito de cada escola.
    Vale acreditar que toda a experiência dentro do Grêmio Estudantil é válida e não é perda de tempo. Essa experiência de envolvimento com a gestão escolar e colegas, permite um movimento referente ao processo de formação e consolidação dos grêmios como parte de um importante processo pedagógico.

    Objetivos principais do Grêmio Estudantil

    • Que colabore na construção da comunidade escolar, como elo entre alunos, o corpo docente e técnico-administrativo;
    • Que, junto com a direção da unidade de ensino e professores, busque as mudanças necessárias para a educação;
    • Que apresente propostas e sugestões concretas para minimizar os problemas da escola e da comunidade na qual esteja inserido;
    • Que desenvolva o espírito de solidariedade e cooperação entre os estudantes e a escola;
    • Que promova atividades recreativas, culturais, desportivas, literárias e educacionais, estimulando a união de toda a classe estudantil;
    • Que crie mecanismos que possibilitem incentivar, desenvolver e estimular o estudante em sua vida educacional, social e profissional. Mas, sobretudo, que possa unir a classe, tornando-a mais participativa e consciente de seus direitos e deveres.

    O que fazer com verbas captadas no Grêmio estudantil?

    O Grêmio Estudantil pode captar verbas para ações que julga importante para a escola e não fora dela. Elas podem ser usadas em forma cultural, como montagens de peças de teatro, dança e exposições de desenhos, pintura e escultura, entre outros.
    Com relação aos esportes, como participação e organização em campeonatos de futebol, vôlei, basquete, handebol, participação em campeonatos interescolares.
    Também pode ser na questão política como em palestras, debates, manifestações, avaliação dos diretores, professores e alunos no processo de aprendizagem, garantir o voto dos estudantes no Conselho Escolar.
    Outra forma é utilizar as verbas na área da comunicação, como no rádio escolar, jornal dos alunos, participação na reunião de representantes de classe, participação no Conselho Escolar.
    O Grêmio Estudantil ainda pode se envolver em projetos sociais, como a campanha do agasalho, alimento, reciclagem de lixo, campanhas de prevenção (gravidez precoce, drogas etc.)
    Outra dúvida é sobre a época de eleição do Grêmio estudantil. Ela é feita em que época do ano? Indica-se realizar as eleições no começo do ano (entre março e abril). Isso acaba garantindo  uma maior participação dos alunos, pois quem está entrando no começo do ano pode participar e quem está no último ano também.
    Já está decidido se vai montar o seu Grêmio Estudantil? Lembre-se que ele tem função importante na escola e não serve apenas para você “pular” algumas disciplinas. O envolvimento é constante já que você representa uma turma, estudantes e escola!
    Referência: Protagonismo Juvenil

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Alunos da rede pública receberão livros literários a partir de 2019

Estudantes da rede pública receberão livros de literatura em 2019, além do material didático, de acordo com o novo formato do Programa Nacional do Livro e do Material Didático Literário (PNLD). A escolha das obras pelas escolas credenciadas ainda não foi iniciada e deve ocorrer em outubro.
De acordo com o Ministério da Educação, a escolha será feita pelas escolas, a partir de uma lista, e levará em conta a opinião dos professores e diretores de escola. No catálogo para o ensino médio, estão livros como a biografia da paquistanesa Malala - a mais jovem a receber um Prêmio Nobel da Paz; o clássico de ficção Admirável Mundo Novo, de Aldous Juxley; e poemas de Cecília Meireles.
Até este ano, o programa destinava as obras literárias apenas para as bibliotecas e para serem usadas em salas de aula. A previsão é que os estudantes recebam os dois livros literários.
Para a assessora de projetos da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Andressa Pellanda, é importante o aspecto individual da leitura, mas o papel didático da biblioteca não se deve ser esquecido. Ela defende que a escolha dos livros deve ser a mais democrática possível, envolvendo não só os professores, como prevê o programa, e que os alunos também sejam consultados.
“Sempre falamos da necessidade sobre o processo de gestão democrática dentro da escola. Então, a escolha dos livros didáticos também tem que passar por isso, existe todo um trabalho que é feito e pensado para que as escolas possam ter de fato gestão democrática”, disse. “Se os professores, os diretores, os coordenadores pedagógicos puderem discutir com os estudantes a escolha dos livros de literatura e também os livros didáticos, isso sempre é muito mais frutífero porque uma gestão democrática gera apropriação de cultura, então gera educação e aprendizado”, acrescentou.
Na avaliação de Cândido Grangeiro, sócio de uma pequena editora que teve livros escolhidos para o catálogo literário do programa, houve conquistas com o novo modelo. “Isso é uma conquista enorme [o livro ficar com o estudante] porque o aluno tem um acesso maior à literatura”, disse, ressaltando ser mais um incentivo para publicações no mercado editorial.
Os professores terão acesso a um guia com resenhas das obras selecionadas pelo programa e a escolha será feita após uma reunião de professores e diretoria da escola. Ainda de acordo com as regras, uma mesma editora não poderá ter dois livros escolhidos. As obras serão devolvidas às escolas depois do período de um ano para reutilização. Cada editora pode inscrever quatro obras para serem selecionadas para o catálogo.
O PNLD não permite que as editoras, com obras selecionadas para o catálogo, façam ações promocionais, distribuam brindes ou visitem as escolas. Grangeiro alerta para um disputa desigual entre as grandes e pequenas editoras. “Essas editoras [grandes] trazem toda uma tradição de chegada, um poder comercial mesmo, tem distribuidor, tem dinheiro, enfim, de chegar nas escolas e conseguir concentrar todas as adoções [de livros]. As editoras pequenas não dominam esse universo comercial, nem tem recursos financeiros para esses estudos. A disputa é extremamente desigual”, disse.
Sobre a questão, o MEC foi procurado pela reportagem, mas não se manifestou até a publicação.
 *Colaborou Nelson Lin, da Rádio Nacional